Conheça as 7 principais causas de acidentes com crianças e como prevení-los.

  •           Dados do Ministério da Saúde compilados pela ONG Criança Segura mostram que o número de crianças acidentadas por ano no Brasil chega a quase 120 mil. Dessas, 3,7 mil acabam morrendo. Acidentes são as principais causas de mortandade infantil e acontecem de formas diferentes a depender da faixa etária. Mais de 90% dos acidentes podem ser evitados com medidas de prevenção. Conheça os sete principais acidentes com crianças e como preveni-los.
  • Reprodução/Edgar Snyder & Associates

    Acidentes de trânsito

    Afetam principalmente os mais velhos, entre 10 e 14 anos. Em 2016, foram 545 mortos nessa faixa etária. Os acidentes de trânsito também são os principais responsáveis pelas mortes entre os cinco aos nove anos, totalizando 350 casos naquele ano. Os menos susceptíveis a esse tipo de acidente são os bebês com até um ano de idade. Além dos acidentes dentro de automóveis, as crianças também estão sujeitas a atropelamentos. Como prevenir: o transporte de crianças deve ser feito, sempre, no banco traseiro. Cinto de segurança simples para os mais velhos (de 10 a 14 anos) e dispositivos de retenção veicular para os mais novos (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação). Na rua ensine, e dê o exemplo: respeite os sinais de trânsito, a faixa de pedestre e não permita que a criança menor de 10 anos ande sem supervisão.

  • Reprodução/Firstcry Parenting

    Afogamento

    A faixa mais sujeita à morte por afogamento são as crianças entre dois e quatro anos. Em 2016, foram 407 mortes. Até os quatro anos de idade as crianças ainda têm a cabeça mais pesada que o corpo, o que dificulta no equilíbrio corporal. Como prevenir: nunca deixe crianças sozinhas dentro ou perto da água nem por um segundo. Apesar de comuns, as boias não são o equipamento mais indicado, pois podem furar ou virar - o ideal são os coletes salva-vidas

































  • Reprodução/Rush University Medical Center

    Sufocamento

    O sufocamento é o principal motivo de morte entre bebês de até um ano de idade. Nessa fase é normal que os bebês coloquem qualquer objeto na boca. Além dos engasgamentos com objetos, as crianças dessa faixa etária também correm o risco de se sufocarem enquanto dormem ou comem, por estrangulamento por cordões e tiras ou mesmo por entrarem em lugares apertados que dificultam a respiração. Como prevenir: além de não deixar por perto nenhum objeto que possa ser engolido ou se enroscar no pescoço da criança, é importante que os alimentos estejam macios e cortados em pedaços pequenos. Para a hora de dormir, a cama deve ter um colchão firme e nenhum brinquedo ou tecidos macios que dificultem a respiração. Para evitar os espaços confinados basta supervisão e responsabilidade por parte dos adultos
  • Reprodução/Babycenter

    Queimaduras

    O quarto tipo de acidente com mais mortes entre crianças e um dos mais comuns e graves são as queimaduras. A maior parte dos acidentes por queimaduras acontece dentro de casa. Os casos mais comuns são aqueles envolvendo líquidos e vapores quentes ou o contato direto com fogo ou objetos quentes. Como prevenir: em casa, mantenha as crianças longe do fogão e de objetos que queimam, como ferro de passar roupa ou ferramentas de solda. Cozinhe sempre nas bocas de trás do fogão e nunca deixe nenhum cabo de panela para fora, ao alcance das crianças. Também é preciso cuidado com instalações elétricas e, principalmente, produtos inflamáveis. Nunca deixe isqueiros ou fósforos ao alcance de crianças e sempre esconda muito bem os produtos com álcool: ele é um dos principais responsáveis pelas queimaduras graves em crianças
  • Reprodução/Medical Daily

    Quedas

    O maior número de crianças acidentadas que acabam internadas em hospitais são aquelas que caíram seriamente. Em 2017, foram 51.928 crianças envolvidas em acidentes com quedas. Em 2016, o número de mortes por quedas foi de 183, com a média de óbitos ligeiramente diferente de uma faixa etária para outra. A idade que apresenta mais perigos, estatisticamente, é a dos dois aos quatro anos: foram 66 mortes naquele ano. Como prevenir: um dos principais motivos para as quedas é a falta de noção do perigo para os mais novos e a ousadia inconsequente para os mais velhos. Além dos ensinamentos sobre os riscos de cair de uma escada ou varanda, por exemplo, os cuidados são simples: grades e redes de proteção nas janelas, evitar pisos escorregadios, nunca deixar um bebê em móveis altos sem supervisão, usar equipamentos de proteção ao brincar de skate ou bicicleta na rua, manter móveis distantes das janelas para evitar que as crianças se debrucem etc
  • Reprodução/Babycentre

    Intoxicação

    Apesar das mortes por intoxicação não serem tão recorrentes como as anteriores, o número de internações é alto. São muitos os produtos domésticos comuns que podem envenenar uma criança. Esses acidentes acontecem especialmente com crianças na faixa dos dois aos quatro anos: das 74 crianças mortas por intoxicação no Brasil em 2016, 43 estavam nessa faixa. Como prevenir: guarde produtos de limpeza, higiene, inseticidas e medicamentos trancados em um lugar alto, longe do alcance das crianças. Certifique-se que os produtos dos ambientes onde a criança convive sejam atóxicos. Também é importante manter plantas venenosas foram do alcance dos pequenos
  • Reprodução/Citizens Defense Research

    Armas de fogo

    O número de crianças mortas em acidentes com armas de fogo caiu consideravelmente depois de 2007, dois anos depois das campanhas de desarmamento da população. Com menos armas em casa, menos crianças foram vitimadas. De 2002 a 2016, o número caiu de 66 para 20. A grande maioria dos acidentes acontece entre os cinco e 14 anos. Como prevenir: não tenha uma arma de fogo em casa. Guardar uma arma em casa é perigoso e exige extrema responsabilidade. Se sua profissão exige a posse de uma arma, tranque-a com cadeado ou chave, sempre descarregada e travada. Guarde as munições também em local trancado e separado da arma. Nunca, em hipótese nenhuma, deixe que as crianças vejam a arma como um brinquedo ou que tenham fácil acesso a ela. Armas são instrumentos de morte, não devem estar em um mesmo ambiente que crianças

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